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Às vezes, conversando com as pessoas sobre cerveja e a profissão, acabo soltando a frase “eu não sou cervejeiro, sou engenheiro de áudio”. É uma brincadeira que beira o desrespeito com o que sou e faço hoje, mas também ilustra meu apreço pelos sons, pelas vibrações do universo.

Minhas memórias de adolescência são essas. Tudo que pensava era em música! Instrumentos, composição, gravações, discos e afins. Meus melhores amigos estavam na mesma e a maioria deles faziam parte dos processos criativos e criações em que eu estava envolvido, das práticas diárias e dos planos futuros.

Dedicávamos não só o tempo, mas todo dinheiro que conseguíamos juntar. Tudo para a compra de discos, instrumentos e equipamentos. Logo, gravação já era tão importante para mim quanto tocar o instrumento, que, por sua vez, era tão importante quanto compor e criar. Com isso, aumentei consideravelmente minha exposição e conhecimento com todos os instrumentos e equipamentos, não só aqueles que tocava primariamente.

Um instrumento de alto nível e de marca reconhecida parecia algo quase que inatingível! Principalmente os “vintages”, aqueles que tinham pelo menos 20, 30 anos. Eram desejados porquê já tinham passado por vários ciclos, várias estações, dilatações e contrações. Com isso, seus materiais já haviam “assentado” e apresentavam um caráter mais “sólido”, favorecendo seu som. Porém, eram vezes mais caros. Ficávamos sonhado com o dia em que conseguiríamos acrescentar algum desses ao nosso inventário.

No último ano do colegial fomos morar fora do Brasil. Facilitou a possibilidade de adquirirmos esses instrumentos. A guitarra era uma Fender Stratocaster da década de 90. Não era tão “vintage” e parecia meio “nova” demais; mas hoje já é tão vintage quanto uma guitarra da década de 70 seria naquele momento. E pra completar, a década de 90 foi a década com as bandas, músicas, discos e gravações que mais nos influenciaram. Ouvir essas músicas hoje ainda é um teletransporte!

Não sou guitarrista, eu sou principalmente baterista. Mas STRATACASTER é o meu tributo (espero que não o último) à guitarra, ao instrumento, às marcas lendárias que marcaram os sons das nossas vidas.

E falando em lendários, acredito que ainda vamos olhar pro STRATA no futuro assim como respeitamos o SIMCOE hoje (e sempre).

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